eu adoro os eventos do MIT Technology Review, adoro. Por quê? Pelas mesmas razões que adoro a Technology Review (sou assinante e follower fiel há anos) e o próprio MIT, solo sagrado que tive a alegria de visitar no EmTech Digital 2022: a paixão pela inovação aliada à paixão pela ética, pelo impacto social, pela dignidade humana.
estou ainda organizando minhas impressões, mas aqui estão alguns vídeos com perguntas que fiz ?
o tema deste EmTech era… Global Challenges, desafios globais, e esta era a agenda geral, que pelo menos em mim criou grandes expectativas:

olhando a agenda detalhada começam a aparecer temas intrigantes, por exemplo: Medicina Programável, Body Tech (não a academia de ginástica, imagino), Reconceitualizando a Internet…
confesso que fiquei com um pé atrás com o tema Moonshot porque isso me lembra dos meus tempos na Singularity University e meu ranço com esse tecno-messianismo continua firme e forte:

O workshop Moonshot era presencial mas foi transmitido online, e reconheci logo de cara a velha fórmula da Singularity: alguém hipercarismático tentando contagiar a audiência com uma visão de futuro empolgante, com direito a clichês sobre propósitos transformadores que inspiram a sair da cama, etc etc.
Moonshot é uma referência ao Kennedy propondo irmos a Lua não porque era fácil mas porque era muito difícil, e aparentemente a ideia era estimular os participantes a de entusiasmarem com algo inatingível.
eu já vi esse discurso de perto na Singularity há onze anos, e me espanta que ainda insistam nisso.

fiquei feliz por conseguir emplacar uma pergunta neste debate entre dois comunicadores de ciência, veja o que eu perguntei:


















